quinta-feira, novembro 21, 2024
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Escrivã é primeiro corpo identificado do cemitério clandestino de Carapicuíba

por: Redação

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Liliane Júlia do Nascimento trabalhava da delegacia de Jandira e estava desaparecida desde o dia 13. Perícia conclui que ela foi torturada e mutilada

A perícia identificou a primeira pessoa enterrada num cemitério clandestino encontrada em 24/1 no Jardim Primavera, em Carapicuíba. Trata-se de Liliane Júlia do Nascimento, escrivã que trabalhava na delegacia de Jandira. Ela estava desaparecida desde 13/1.

As investigações apontam que Liliane foi sequestrada por membros de uma facção criminosa que usava a área, próximo da rua José Guardino, para enterrar cadáveres mortos por um tribunal do crime. As análises indicam que ela foi torturada e mutilada.

O cemitério foi localizado por policias do 1° Distrito Policial de Carapicuíba, durante investigações sobre tráfico de drogas praticado por uma organização criminosa. Três corpos, de dois homens e uma mulher, um deles decapitado, foram encontrados inicialmente, mas a polícia acredita que possam haver restos de até 30 vítimas do tribunal. O local fica numa área de mata fechada e faz divisa com Osasco e Cotia, próximo do rodoanel Mário Covas e é cercado por residências de alto padrão.

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