Francisco Almeida tinha 64 anos, era morador de Santo André e foi visto pela última vez na casa da filha, na Vila Silviania, em Carapicuíba
Francisco Almeida, de 64 anos, estava desaparecido desde o último dia 15/2, foi encontrado morto em Itaquaquecetuba. O corpo foi levado para o IML de Suzano e identificado por meio de biometria. Francisco saiu de sua residência em Santo André na terça-feira, 13/2, por volta do meio-dia e foi visto pela última vez no dia 15/2, às 11h30, na casa de Priscila, uma de suas filhas. Que fica na na Estrada do Pequiá, na Vila Silviania.
Segundo Cíntia Oliveira, sobrinha da vítima, a família foi informada pelo IML de Suzano que, por meio de documentos pessoais, que havia o corpo de um homem chamado Francisco Almeida no local. ”Recebemos a ligação do IML para algum membro da família ir fazer o reconhecimento do corpo. Infelizmente, pelas características que nos passaram, da barba e cabelos compridos e grisalhos, além do reconhecimento da biometria, há grande possibilidade de ser o meu tio. Pelo que parece, ele levou algumas pancadas antes de morrer”, desabafou Cintia à equipe do BnR, no começo da tarde de segunda-feira, 5/3.
Francisco tinha problemas com alcoolismo, mas nunca tinha saído de casa por tanto tempo. “Meu tio é alcoólatra e já sumiu algumas vezes, mas sempre por um ou dois dias. Desta vez, já tem quatro dias que ele está desaparecido, mas continuamos procurando em locais como hospitais e abrigos, tanto aqui em Santo André, como em Carapicuíba e em cidades vizinhas, como Barueri e Osasco”, relatou Cintia, na data em que a matéria do desaparecimento foi publicada (relembre o caso).
No fim da tarde, a sobrinha de Francisco confirmou a morte do tio e desabafou: “Ainda não sabemos o que houve, mas está tudo sob investigação. Estamos correndo atrás de câmeras de segurança do local e de possíveis informações para entender o que aconteceu, já que o corpo foi encontrado próximo á estação de Itaquaquecetuba, local cercado de comércios.”
O corpo foi velado e sepultado na capela do Cemitério do Curuçá, em Santo André. O velório durou cerca de uma hora e meia, por conta do estado de decomposição do corpo. O caso está sendo investigado como morte suspeita pela Delegacia de Homicídio de Mogi das Cruze e, no laudo foi apontado morte por politraumatismo.