Em 30 dias, aplicativo teve 1,2 milhão de inscrições e registrou 5,4 mil roubos e 3,9 mil furtos de aparelhos
O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou na sexta-feira, 19/1, o balanço de um mês de lançamento do App Celular Seguro. Nos primeiros 30 dias, foram cadastrados 1,2 milhão de usuários, sendo 954 mil telefones, 818 mil pessoas de confiança e 12 mil alertas de bloqueio em todo o Brasil, com 5.496 roubos, quando o objeto é levado perante ameaça, 3.965 furtos, quando a vítima não percebe o crime. 601 perdas. O estado com maior número de registros foi São Paulo, com 3.288 cadastros.
O objetivo em criar o aplicativo é atuar contra roubos e furtos de celulares e possíveis golpes que as vítimas possam sofrer. Os usuários cadastrados podem bloquear o aparelho em dez minutos, inibindo o acesso de bandidos à linha telefônica e a aplicativos de bancos. Também possibilita o cadastro de uma pessoa de confiança para ser informada sobre um eventual imprevisto com o celular.
A ferramenta está disponível para aparelhos Android e IOS e permite que quem tiver o aparelho roubado ou furtado, avise de uma única vez várias instituições parceiras do governo, como a Anatel e os bancos.
Para utilizar o aplicativo, é necessário baixar o app pelo Google Play ou pela App Store, já ter um cadastro no gov.br e aceitar os termos de uso. Depois, o usuário deve registrar o número do seu celular ou até mais de um, desde que vinculados ao mesmo CPF. Também é possível e opcional cadastrar uma pessoa para fazer a denúncia sobre o crime. Ela também deve ter cadastro no site gov.br e baixar o app.
Em caso de roubo ou furto, o usuário do app e a pessoa de confiança cadastrada devem registrar o fato. Na sequência, o app notificará os bancos parceiros e gerará um número de protocolo. Recomenda-se que o usuário faça em seguida o boletim de ocorrência de roubo, furto ou perda do aparelho celular.
Em Barueri, de janeiro a novembro de 2023 foram registrados na polícia 684 roubos e 2.339 furtos. Boa parte desses delitos referem-se a aparelhos celulares. Ao longo do ano, foram identificados vários grupos de ladrões que atacavam suas vítimas de motos em horários de pouco movimento na cidade.