Administração municipal afirma que custo do funcionalismo “atingiu um nível nunca visto antes”. Cortes começaram na segunda-feira
As demissões de funcionários municipais comissionados, iniciadas nesta segunda-feira, 2/1, são resultado da crise econômica nacional que abalou as finanças municipais e também do inchaço do quadro de servidores, que “atingiu um nível nunca visto antes”, segundo informe da própria gestão Rubens Furlan.
A prefeitura montou um posto do Centro de Eventos para onde foram enviados os servidores que seriam desligados. O movimento no local durou quase todo o dia. A administração não informou o número de dispensas, mas fontes de dentro do Paço Municipal afirmaram que seriam cerca de 1,2 mil neste primeiro momento e que as demissões avançariam pelo mês de janeiro (Leia aqui:
Os cortes da segunda-feira atingiram quase todas as secretarias. O Barueri na Rede apurou que houve dispensa em áreas com educação, saúde, cultura e esporte, entre outras. O Ganha Tempo foi um dos serviços mais atingidos. (Veja mais detalhes: Prefeitura inicia onda de demissões de comissionados)
O prefeito Rubens Furlan sinalizava mesmo antes das eleições que uma de suas ações seria reduzir drasticamente o custeio da máquina para que a cidade recuperasse seu poder de investimento. Na ocasião, Furlan afirmou que mesmo os contratos com empresas terceirizadas seriam revistos.
Leia a íntegra da nota divulgada pela prefeitura:
Hoje o país passa por uma situação de dificuldade financeira grave. Estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul decretaram “estado de calamidade financeira” para adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos.
Em Barueri, o custeio com o funcionalismo atingiu um nível nunca visto antes, que aliado aos efeitos da crise econômica e queda na arrecadação, podem causar um grande prejuízo na prestação de serviços públicos essenciais para a população.
Para que isso não ocorra, o novo governo iniciou nesta segunda-feira, 2, medidas de ajuste no seu quadro de funcionários, buscando a economia necessária para se recuperar a capacidade de investimento do governo em áreas importantes como saúde, segurança e educação.