Supremo Tribunal Federal determinou sequestro de bens e valores de cerca de R$ 20 milhões a partir de operação da Polícia Federal que investiga venda de sentenças
Barueri entrou na pauta da operação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema de compra de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A partir das investigações da operação Sisamnes, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o sequestro de bens e valores de cerca de R$ 20 milhões.
Nas terça-feira, 13/5, a PF cumpriu 11 mandados busca e apreensão, em Barueri, São Paulo, Cuiabá, Primavera do Leste e Várzea Grande (todas em Mato Grosso).
A quinta fase da operação intensifica a investigação contra operadores de pagamento de supostas propinas para comprar decisões judiciais no STJ. O objetivo é desbaratar a prática dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa.
A PF mira uma rede empresarial criada para tentar desvincular a ação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido no comércio ilegal de sentenças.
Em novembro do ano passado, foram afastados de suas funções os desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho que estão sendo investigados. No mesmo mês, a PF prendeu o lobista Anderson Gonçalves acusado de intermediar vendas de sentenças.
Além dos operadores financeiros, estão entre os alvos da quinta fase da Sisamne “laranjas”, casas de câmbio e empresas e empresários que atuaram na ocultação e dissimulação das propinas. Todos os investigados foram proibidos pelo STF de sair do país e tiveram apreendidos seus passaportes.
Na quarta-feira, 14/5, a sexta fase da operação cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra investigados que realizaram atos graves de obstrução da Justiça visando embaraçar a execução das medidas judiciais cumpridas na quinta fase deflagrada na véspera.
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