Edvaldo Rodrigues confessou o crime em áudio e fez ameaças ao filho da vítima: “Matei ela na faca pra não fazer barulho. Agora, você me aguarde”. Crime aconteceu em Osasco
Após matar a ex-esposa, Cíntia de Oliveira, de 39 anos a facadas, Edvaldo Rodrigues, de 69 anos, enviou uma série de áudios aos familiares dela. O crime, motivado pela não aceitação do fim do casamento de três anos, aconteceu no bairro Munhoz Junior, em Osasco. Inconformado com a separação, que tinha um mês, quando Cíntia decidiu não aceitar as agressões que sofria e mudou-se para uma casa na qual morava com a filha, o acusado passou a ameaçá-la e terminou por matá-la com pelo menos cinco golpes de faca dentro de casa.

Segundo familiares, Edvaldo, que trabalha como marceneiro, confessou o crime em mensagens de voz enviadas para parentes de Cíntia. “Volta para casa, mano. Volta para casa porque eu matei sua irmã, mano”, disse na mensagem. Em outro áudio, ele também teria dito “É o seguinte, corre para lá porque a Cintia tá morta, tá? Eu acabei de matar ela. A Cintia eu matei no silêncio, eu matei ela na faca para não fazer barulho”. Para o filho da vítima, que nunca aceitou o relacionamento, ele teria dito: “Fui homem com você. Você não quis, vai ver com quem mexeu. Agora, você me aguarde”.
Edvaldo, teria ido até a casa de ex com a desculpa de que levaria leite para a filha, que ele levou consigo após cometer o crime. O corpo de Cíntia foi encontrado por uma sobrinha. “Vi o corpo da minha tia jogado no chão, todo esfaqueado e ela estava sozinha lá. Ele tinha levado a nenê”, contou à reportagem do SBT, publicada na segunda-feira, 12/9.
“Ele batia nela. Semana passada a minha avó falou que ele foi lá e bateu na minha tia. Então ele já vinha mostrando que era uma pessoa agressiva”, disse uma sobrinha da vítima à reportagem. “Eu falava ‘vai na delegacia, faz um boletim de ocorrência’, mas ela ficava com medo de fazer e ele matar ela”, contou um irmão de Cíntia.
A criança foi localizada pela polícia. Edvaldo foi preso em Itapevi e está a disposição da Justiça.