Medida é implantada quando se atinge 300 casos confirmados da doença para cada 100 mil habitantes. Em 2024, isso ocorreu no início de março
O governo de São Paulo decretou na quarta-feira, 19/2, situação de emergência para dengue devido à alta do número dos casos. A medida é implantada sempre que o estado atinge um índice de 300 casos confirmados da doença para cada 100 mil habitantes. No ano passado, isso ocorreu no início de março.
De acordo com o painel de monitoramento da dengue, o estado já registrava na manhã de quinta-feira, 20/2, 124.038 casos confirmados da doença e 82.908 casos em investigação, com 113 mortes e outras 233 em investigação.
Com o decreto, os gestores públicos dos municípios poderão destinar recursos para combater a doença sem necessidade de licitação. No entanto, cabe a cada município aderir à medida ou não.
Na região, Osasco lidera o ranking com 870 casos confirmados da doença, 1.039 prováveis, 169 em investigação, 10 registros de dengue com sinais de alarme e nenhuma morte, e média de 119 casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, Santana de Parnaíba registra 51 casos confirmados, outros 79 prováveis, 28 em investigação, nenhuma morte e nenhum caso grave, com uma incidência de 32,4 casos da doença a cada 100 mil habitantes.
Barueri aparece na terceira colocação na região, com 43 casos confirmados, 173 prováveis, 130 em investigação, dois registros de dengue com sinais de alarme, um caso de dengue grave, com uma média de 13,4 casos a cada 100 mil habitantes.
Conforme os dados da Secretaria Estadual da Saúde, uma em cada quatro pessoas que desenvolveu a forma grave morreu em decorrência da doença.
As autoridades afirmam que, além das medidas de combate à dengue, como eliminar os focos de água parada para inibir a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, a vacinação é a maneira mais eficaz de evitar a forma grave da doença.
A vacina está disponível nos postos de saúde para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, sendo que o Ministério da Saúde liberou na sexta-feira, 14/2, a aplicação da “xepa da vacina”, que são as doses enviadas para os municípios que não foram aplicadas e estão próximas ao vencimento, para o público de 4 a 59 anos.