Testemunha do crime no autódromo de Interlagos decidiu se manifestar e afirmou que não teria dito nada à polícia antes por medo de sofrer alguma represália
Uma testemunha apontou três seguranças do evento no Autódromo de Interlagos como autores da morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior, encontrado morto no buraco de uma obra no início do mês, após participar de um evento de motocross. A polícia investigava 200 suspeitos, até chegar a 15 nomes de seguranças que atuam no local.
Depois, uma testemunha ocular do crime decidiu se manifestar acompanhada de seu advogado e afirmou que não teria dito nada à polícia por medo de sofrer alguma represália. A testemunha indica três seguranças como autores do crime que levou à morte o empresário de 36 anos.
O laudo necroscópico aponta que Adalberto teria morrido por asfixia e que ele teria sido colocado no buraco ainda com vida, já que havia vestígios de terra nas narinas, nos ouvidos e olhos dele. Uma das teses da polícia, é que os responsáveis pelo crime tenham pensado que ele estava morto e o colocaram no buraco para que o corpo fosse concretado e não deixasse vestígios, mas a investigação indica que ele estaria apenas desmaiado, morrendo posteriormente devido à compressão torácica.
Outros pontos da investigação ainda estão nebulosos, como o sangue encontrado no carro de Adalberto. Já se sabe que há sangue do empresário no local e de uma mulher, cuja identidade ainda não foi revelada.