terça-feira, outubro 21, 2025
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Suspeito pela morte de Adalberto Júnior tem passagens por furto e ameaça

por: Redação

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Leandro de Tallis Pinheiro, lutador de jiu-jítsu, chefiava uma das equipes de segurança do autódromo de Interlagos no dia da morte do empresário

Leandro de Tallis Pinheiro, lutador de jiu-jítsu e com passagens anteriores por furto e ameaça, é o principal suspeito de envolvimento na morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior. O corpo da vítima foi encontrado no dia 3/6, em um buraco de aproximadamente três metros de profundidade e 70 centímetros de largura, dentro de uma área em obras no Autódromo de Interlagos, na zona Sul da capital paulista.

De acordo com as investigações, Adalberto desapareceu em 30/5, data em que acontecia um evento de motociclismo no local. Leandro trabalhava como segurança na ocasião e, segundo a Polícia Civil, ocupava uma posição de liderança na equipe contratada. Curiosamente, seu nome não constava na lista oficial dos seguranças enviada pela empresa responsável, mas a polícia afirma ter provas de que ele realmente estava no local.

As apurações apontam que o empresário pode ter desmaiado após ser agredido por seguranças. Ainda não se sabe se ele já estava morto quando foi colocado no buraco onde o corpo foi encontrado dias depois.

Na sexta-feira, 18/7, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Na casa de Leandro, foram encontradas 21 munições de revólver calibre 38. Por causa disso, ele foi preso em flagrante por porte ilegal de munição. Além das munições, dois celulares e um notebook foram apreendidos na residência do suspeito. No entanto, Leandro foi liberado no mesmo dia após pagar fiança no valor de R$ 1.804.

Durante a operação, outras quatro pessoas também foram levadas ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), entre elas três seguranças que atuaram no evento e um representante da empresa Esc Segurança, contratada para o trabalho. Nenhum dos conduzidos prestou depoimento no momento da condução.

Ao todo, a polícia apreendeu sete celulares e cinco notebooks. O material será periciado em busca de elementos que possam esclarecer as circunstâncias da morte de Adalberto.

As investigações continuam em andamento e um dos envolvidos ainda não foi localizado. A polícia continua tentando entender a sequência dos fatos, inclusive se a morte ocorreu antes ou depois de o corpo ter sido ocultado.

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