terça-feira, dezembro 3, 2024
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Subcomandante da GCM de Jandira é um dos supeitos da morte de Zezinho do PT

por: Redação

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Polícia investiga participação de guardas e policiais em um grupo de extermínio que atuaria na cidade 

O subcomandante da Guarda Municipal de Jandira, Maurício Gusmão dos Santos, é um dos investigados pela Polícia Civil como suspeito pela morte do ex-vereador da cidade, Zezinho do PT. Ele os agentes Diniz dos Santos Reis e Cláudio Marques dos Santos, foram alvos da operação Alcateia, que investiga o crime e na quinta-feira, 19/9, cumpriu 13 mandados de busca e apreensão na cidade.

O caso começou a ser investigado pela Delegacia Seccional de Carapicuíba e depois foi assumido pelo Departamento Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), da capital. Na ação de quinta-feira, participaram 62 policiais do DHPP e oito do GER/Dope em 30 viaturas.

Zezinho, tinha 51 anos e foi morto em 28/10 de 2022, uma sexta-feira, dois dias antes do segundo turno da eleição presidencial. Testemunhas afirmaram que ele distribuía panfletos na rua Francisco Tomás da Silva, no Jardim Gabriela, e convocava para a passeata pró-Lula que seria realizada no dia seguinte, quando um Voyage com a placa coberta se aproximou e seus ocupantes dispararam ao menos quatro vezes contra ele.

A investigação tomou novo rumo a partir do depoimento de um detento do sistema prisional paulista. Ele revelou detalhes sobre o crime e indicou mandantes e executores do assassinato. Ele chegou a fazer uma descrição detalhada de quem afirma serem os assassinos. Por medida de segurança, o preso foi transferido para uma penitenciária que está sendo mantida em sigilo.

Na quinta-feira, foram vistoriados armários dos investigados na sede da GCM. no de Cláudio Marques foi encontrada grande quantidade de drogas prontas para comercialização. Ele foi preso por tráfico de entorpecentes. Também foram apreendidos uma arma calibre 22, munições de calibre 12, 38 e 380, e um cofre trancado, além de cinco celulares dos investigados.

A apuração policial também chegou à suspeita da existência de um grupo de extermínio formado por GCMs e policiais que atuam na cidade. Os assassinos de Zezinho fariam parte desse grupo. O ex-vereador era um político polêmico e havia feito várias denúncias contra integrantes da administração municipal.

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