Locais que concentram pessoas em situação de rua, prostituição e tráfico de drogas se muiltiplicam e já há 44 na Região Metropolitana
As cracolândias estão se espalhando pelas cidades da Grande São Paulo e já há registros de sua presença em municípios vizinhos, como Osasco, Carapicuíba e Itapevi, de acordo com mapeamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado.
O termo cracolândia refere-se a locais conhecidos por serem áreas de intenso tráfico de drogas e prostituição, ocupadas por pessoas em situação de rua, sendo a sua maioria dependentes químicos e traficantes. São muito comuns na cidade de São Paulo, especialmente, na região da estação Julio Prestes, no bairro da Luz, e na rua dos Protestantes.
No entanto, de acordo com a SSP, não apenas a capital apresenta pontos com essas características. Ao menos 44 locais da Região Metropolitana já contam com aglomerados na mesma condição.
Os pontos de consumo de drogas, para serem assim considerados, de acordo com a Secretaria de Segurança, devem ser locais que tenham ao menos 15 usuários de entorpecentes, que ali permaneçam por no mínimo três dias.
Por esses critérios, na zona oeste da região metropolitana já há sete Cracolândias, das quais três estão em Carapicuíba, outras três em Osasco e uma em Itapevi. A primeira delas já havia sido registrada em 2019, na avenida Desembargador Doutor Eduardo Cunha de Abreu, em Carapicuíba.