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RETROSPECTIVA 2023 – Educação: o ano letivo nas escolas municipais de Barueri

por: Redação

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Ambiente escolar foi de tensão, agressões físicas e racismo, mas também de destaques positivos com aluno premiado e homenagem a professor

O ano de 2023 começou com pais e mães de alunos matriculados na rede municipal temerosos de que os filhos ficassem mais um período sem uniformes escolar. À exemplo dos anos anteriores, a adminsitração municipal não deu explicações claras sobre a chegada e distribuição dos kits. A situação, segundo algumas mães, gerava insegurança para as crianças, já que algumas podiam ser identificadas pelo uniforme, e outras não.

No mês de abril, uma onda de ataques em escolas pelo estado chegou até Barueri quando mensagens ameaçadoras inundaram as redes sociais.

Mensagem que começou a circular no fim de semana e se espalhou

Posts no twiter afirmaram ataques a faca e machado iriam ser feitos nas escolas. O BnR foi procurado por mais de cem pais e mães que, desesperados, pediam providências das autoridades. Sem resposta e posicionamento da prefeitura e da GCM, muitos alunos deixaram de ir para as escolas, mesmo sendo semana de provas. Inseguros, os responsáveis pelos estudantes se uniram e um movimento com 2 mil pais e mães cobrou da prefeitura mais segurança em escolas municipais. 

Com a tensão, o tema uniforme escolar voltou à pauta e novamente a falta do item, diante da situação, deixou os pais apreensivos. Eles alegavam que a ausência do uniforme deixava as crianças mais vulneráveis nas escolas. “A presença de pessoas estranhas ao ambiente escolar seria facilmente percebida se todos estivessem usando uniformes”, alegou uma mãe.

GCM marcou presença em algumas escolas após ameaças

Com a rotina normalizada, o mês de maio teve um caso que virou notícia quando uma aluna da Fieb do Engenho Novo foi vítima de racismo dentro da escola. Segundo relatos de alunos da escola e familiares, a jovem se queixava com colegas desde o ano anterior, quando começou a receber provocações de um estudante, que costumava fazer referências pejorativas ao cabelo dela e usava o termo ‘macaco’ em provocações.

O caso chegou às redes sociais e a diretoria da Fieb foi acusada de tratar o agressor como menor de idade, mesmo ele tendo 18 anos, o que impedia que o caso de racismo fosse tratado como crime.

Em junho, a violência no ambiente escolar voltou a chamar a atenção quando uma adolescente morreu após uma briga dentro de uma escola municipal. A aluna do nono ano do ensino fundamental da Emef João Carvalho de Lima, no Jardim Mutinga, sofreu traumatismo e hemorragia após brigar com colega. Nas redes sociais do BnR, diversos relatos afirmavam que a situação se repetia em outras escolas na cidade.

GCM é atacado por adolescente quando guarnição chegou para atender chamado da diração da escola

No mesmo mês, ao atender um chamado da direção da Escola Estadual José Domingos da Silveira, na avenida São Vicente de Paula, no Jardim Mutinga, um GCM foi agredido por um estudante. Um vídeo mostra o agente sendo hostilizado por um adolescente na porta da escola, até que o estudante tenta chutar e dar um soco no guarda municipal. A cena foi filmada por testemunhas que estavam no local.

Em outrubro, um aluno foi agredido por outro com uma faca. O caso aconteceu na escola municipal Osvaldo Batista Pereira, no Recanto Phrynea. Os adolescentes se desentederam e um deles, armado com um pequena faca, agrediu o outro, que foi socorrido pelos funcionários da unidade educacional e levado ao pronto socorro. Por causa da lesão, o estudante precisou levar seis pontos.

Em setembro, um estudante do Parque Imperial se destacou em olimpíadas científicas no Brasil e no exterior. Paulo Henrique, tem 17 anos e já conquistou 21 prêmios em competições internacionais de matemática, física e astrofísica em países como Japão e Polônia.

Paulo Henrique demonstrou intimidade com números e cálculos desde pequeno, no ensino fundamental

No mesmo mês, uma mãe denunciou agressões sofridas pela filha, uma criança de 11 anos que tem autismo. A estudante vinha sofrendo bullyng até que foi atingida com um soco por outro aluno, tendo a boca e o olhos machucados. O caso aconteceu na escola Fioravante Bartela, no Jardim Silveira.

Em outubro, a mesma escola ganhou o noticiário nacional quando um professor se aposentou e gerou comoção ao ser homenageado pelos alunos. Um vídeo onde Gilberto Tadeu Alves, que lecionou matemática por 32 anos, sendo 23 em Barueri, é aplaudido pelos alunos ganhou repercussão nacional e viralizou nas redes sociais. Ao deixar a Emef Fioravante Barleta, no Jardim Silveira, após seu último dia de trabalho, foi surpreendido por centenas de estudantes que o cercaram e o acompanharam batendo palmas e gritando seu nome (veja o vídeo).

Professor foi homenageado na sessão da Câmara Municipal de Barueri de 2/10

 

 

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