terça-feira, abril 22, 2025
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Policiais envolvidos em morte de jovem no Jardim Mutinga são afastados

por: Redação

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Lucas de Almeida Lima, de 27 anos, foi morto durante abordagem policial no sábado, 15/3. Ele estaria fazendo exames para verificar se tinha algum grau de autismo

Os dois policiais militares envolvidos na abordagem e morte de Lucas de Almeida Lima, de 27 anos, próximo ao Terminal da Petrobras, na região do Jardim Mutinga, na tarde de sábado, 15/3, foram afastados das atividades de rua.

Jonas Taziko Hashimoto, de 33 anos, e Mayck Moreira dos Santos, de 34, faziam patrulhamento de rotina quando avistaram dois homens mexendo num carro, perto do bolsão de veículos na avenida Petrobrás. Assim que se aproximaram, Lucas saiu correndo, mas foi alcançado. Segundo os policiais, ele teria resistido à abordagem.

Conforme o boletim de ocorrência, Lucas tentou retirar a arma do soldado Hashimoto, momento em que foi alvejado pelo outro policial. Ele foi levado ao pronto-socorro do Parque Imperial, onde morreu. 

O outro homem abordado, Michael Matos de Andrade, de 29 anos, é o dono do carro, que estava quebrado. Ele havia pedido ajuda para Lucas para consertar o veículo, que apresentou um problema elétrico.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso e no registro da Polícia Civil consta que “não restam dúvidas da existência da excludente de ilicitude de legítima defesa, afastando a prática de possível crime por parte dos policiais militares”.

Os policiais ficarão afastados enquanto os procedimentos operacionais são analisados. Conforme nota da Secretaria de Segurança Pública, “a Polícia Civil também investiga a ocorrência por meio de um inquérito instaurado pela delegacia de Barueri”.

A Ouvidoria da Polícia Militar lamentou o caso e afirmou que o episódio comprova a “necessidade urgente de reestruturação nos processos formativos da tropa quanto aos direitos fundamentais da pessoa humana e de urgente revisão dos aspectos de saúde mental da força policial”.

Segundo relatos, Lucas estaria se submetendo a exames para verificar se tinha algum grau de autismo. Pessoas próximas afirmam que ele tinha medo da polícia, o que pode explicar porque fugiu com a aproximação dos policiais e também pode ter relação com o autismo.

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