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PF faz buscas na casa de Pablo Marçal por lavagem de dinheiro nas eleições 2022

por: Redação

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O empresário, e coach, foi pré-candidato à presidência da República no último pleito. Ele e o sócio são investigados por fazer doações às próprias campanhas e depois desviar os valores

Pablo Marçal, investigado por crimes eleitorais em 2022, lotou a Arena de Barueri em evento de arrecadação para candidatura, descartada antes das eleições

Uma operação da Polícia Federal (PF), nomeada Ciclo Fechado, investiga diversas pessoas por falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais, ocorridas no curso das eleições de 2022. Entre os alvos está Pablo Marçal, que foi pré-candidato à presidência da república, e o sócio, investigados sob suspeita de terem realizado manobras financeiras ilíticas com doações à campanha política.

Segundo a PF, ambos realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios. Na manhã dessa quarta-feira, 5/7, agentes federais estiveram na residência do empresário, em Barueri, realizando busca e apreensão, em cumprimento a mandatos da Justiça.

Nas redes sociaisl, Pablo Marçal nega ter cometido qualquer crime, e que “não foi encontrada nenhuma irregularidade” durante as buscas. No pleito do ano passado, Marçal foi pré-candidato do PROS à Presidência da República. Após conflitos internos na legenda, ele mudou o registro da candidatura para deputado federal, porém, foi retirada pelo partido em agosto, contra a vontade dele. Depois de tentativas de derrubar a decisão da sigla, Marçal decidiu apoiar o então candidato Jair Bolsonaro, do PP.

Investigações policiais

O nome do coach tem sido citado em casos policiais, como na investigação da morte de um funcionário durante uma atividade física proposta pela empresa da qual é dono. Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, morreu, enquanto participava de uma corrida de 42km pelas ruas de Alphaville, evento promovido pela XGrow. Essa empresa, onde Bruno trabalhava há seis meses, foi fundada por Pablo Marçal e organizou a atividade com percurso de 14km.

Mas durante o evento, os participantes foram avisados que a distância seria triplicada, quando, ao saber, Bruno gravou um vídeo ironizando a situação. “Aonde fui me enfiar?”, disse o jovem. Ele passou mal momentos depois, chegou a ser socorrido mas morreu no hospital para onde foi levado.

O caso está sendo tratado pela polícia como morte suspeita, em razão das circunstâncias, apontadas pela família de Bruno, da corrida e da falta de exigência de atestado médico para que os funcionários participassem da ativadade. Nas redes sociais, pessoas afirmam que Marçal costuma criar situações onde os colaboradores se vêem obrigados a participar de atividades promovidas por ele e pela empresa.

 

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