Haddad e Alckmin tomaram decisão em comum acordo. Reajuste é pouco inferior ao índice de inflação acumulada desde último aumento
As tarifas de trens, metrô e ônibus, tanto urbanos da capital quanto das linhas da Região Metropolitana, serão reajustadas a partir de 9 de janeiro. A decisão foi tomada em comum acordo pelo governador Geraldo Alckimin (PSDB) e pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e anunciada nesta quarta-feria (30/12).
O bilhete unitário fica 8,57% mais caro, vai dos atuais R$ 3,50 para R$ 3,80. O reajuste é menor do que a inflação acumulada desde o último aumento, que foi de 10,49%. A integração dos ônibus com metrô e trens foi de R$ 5,45 para R$ 5,92. Não haverá correção para as tarifas de bilhetes mensal, semanal, diário e madrugador.
Os governos estadual e municipal informaram em nota que têm procurado alinhar aspectos das políticas tarifárias para preservar o poder de compra dos usuários dos três sistemas. O comunicado conjunto explica que o índice foi definido “visando a redução do peso do transporte no orçamento das famílias residentes na Região Metropolitana de São Paulo”.
Ainda não foram divulgados os novos valores para os ônibus municipais das demais cidades da Grande São Paulo, mas eles devem ser anunciados no próximos dias. Alckmin e Haddad vêm tentando convencer os prefeitos a seguir a mesma política de reajustes que ambos adotaram.
Saiba como ficam as tarifas a partir do dia 9 de janeiro:
– bilhete unitário de trem: R$ 3,80
– integração de ônibus com trem e metrô: R$ 5,92
– bilhete unitário de ônibus: R$ 3,80
– bilhete unitário de metrô: R$ 3,80
– bilhete 24 horas de ônibus: mantido em R$ 10
– bilhete semanal de ônibus: mantido em R$ 38
– bilhete mensal de ônibus: mantido em R$ 140
– integração de ônibus com trem e metrô 24 horas: mantido em R$ 16
– integração entre ônibus e metrô semanal: mantido em R$ 60
– integração de ônibus com trem e metrô mensal: R$ 230
– Madrugador: mantido em R$ 2,92
– Da Hora: mantido em R$ 2,92
– Para os ônibus da EMTU o percentual médio do reajuste varia em cada uma das cinco regiões metropolitanas vinculadas à empresa – São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale Paraíba – acima da inflação.