Estatal ainda não confirmou em quais cidades poderão ocorrer processos de desapropriação
Um novo oleoduto de 138 km ligando Barueri a Cubatão, que será construído pela Petrobrás, pode mudar a paisagem urbana em Barueri com implementação de faixas de obras e possíveis desapropriações. Também conhecido como OBAPI (Oleoduto Barueri-Pilões), o projeto visa substituir um duto antigo e transportar óleo combustível entre as cidades. As obras devem começar em janeiro de 2027 e durar cerca de quatro anos e meio,
Além de Barueri, o oleoduto percorrerá trechos dos municípios de Cotia, Santana de Parnaíba, Cajamar, São Roque, Itapevi, Vargem Grande Paulista, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, São Paulo e São Bernardo do Campo, até Cubatão. A Petrobrás já contratou uma empresa, a Aerosat, para realizar os levantamentos necessários, incluindo estudos aerolevantamento, cadastramento e sondagem.
Moradores de algumas dessa cidades já receberam a visita de técnicos da Aerosat, que entregaram uma carta solicitando a entrada no imóvel para “coletar amostras do solo, documentos dos proprietários, possuidores e demais informações junto aos órgãos públicos e concessionárias”.
O projeto ainda não oficializou quais serão as intervenções em cada cidade, mas não estão descartadas possíveis desapropriações de imóveis. Os números apresentados pela Petrobrás dão conta de 583 propriedades afetadas e 2.480.000 m² de áreas a serem desapropriadas em todo trajeto.
Segundo o projeto, para a instalação do oleoduto será necessário fazer uma valeta de 1,6m de profundidade e destruir 10 m de cada lado, para a implantação de uma faixa de tráfego de veículos com os dutos e equipamentos, e também para a movimentação de terra da construção.