quinta-feira, dezembro 5, 2024
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Nem mesmo o Novo Testamento escapa do balaco-baco da Câmara de Barueri

por: Redação

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Vereadores descalçam as sandálias da humildade e se põem nas vestes dos apóstolos para trocar espinhos na tribuna do glorioso Parlamento 26 de Março

E a saga continua no parlamento

Pois é, fiéis leitores, quem acreditava que os bate-fundos dentro da saudosa maloca parlamentar de Barueri iriam se arrefecer pós-eleições depois da contagem de mortos e feridos, se enganou redondamente. Muitas quezilas mal digeridas ainda estão aflorando a todo instante e com toda certeza prometem interessantes embates entre os nobres representantes do povaréu, com muitos xingamentos, pragas, secadas de olhos virados, maldições e muito mais ziquiziras.

O Allan Miranda desceu a madeira

Na última e festejada sessão no portentoso Parlamento 26 de Março, também conhecido com o sugestivo e carinhoso epíteto de Casa da Mãe Joana, Saudosa Maloca, Cortiço do João Romão, Zona, o clima ficou mais uma vez espinhoso depois de uma manifestação do mui digno vereador reeleito Allan Miranda, que apontou a sua artilharia pesada contra ninguém menos que o seu colega também vereador Thiago Rodrigues. Amados leitores, a coisa foi feia, com petardos, acusações e insinuações eivadas de veneno de “Bothrops alternatus”, que escorreram em profusão dos lábios impiedosos daquele que outrora, diga-se de passagem, até recentemente militava na mesma trincheira. (risos discretos)

A bronca do Allan

A retaliação oralmente armada do vereador hoje dissidente do grupo que apoia o prefeito Rubens Furlan deveu-se às manifestações perpetradas pelo insigne também vereador, esse sectário fanático do prefeito Furlan, a quem rende parlapatices descaradas e acintosas. Pois é, o nosso considerado vereador Thiago Rodrigues na sessão anterior referiu-se de maneira não muito airosa, com evidente interesse em transformá-lo apenas em um personagem ignoto, e o troco lhe foi dado de maneira surreal, pesada e ao mesmo tempo irônica. Bão, como diz o velho ditado, que quem fala o que quer ouve o que não quer, e foi bem isso que acabou acontecendo.

Disse não saber como chamá-lo

O vereador Allan Miranda foi cruel a ponto de dizer com todas as letras que não sabia sequer como denominar ao seu colega, vereador Thiago. “Eu não sei se devo chamá-lo de Thiago Rodrigues, de Thiago Crefisa, Thiago Rachadinha.” E mais, ainda não satisfeito com o que dissera, Allan ainda afirmou que Thiago Rodrigues destilou o seu ódio utilizando-se da palavra de Deus. Valei-me minha Nossa Senhora da Escada e o Bão Jesuis de Pirapora do Rio Tietê poluído e cheio de espuma.

Ele tem telhado de vidro

Alan Miranda continuou descendo o porrete no seu ex-companheiro de hostes, afirmando que o mesmo tinha telhado não de vidro, e sim, de cristal, e por isso não deveria estar atirando pedras no telhado dos outros. “Ele, Thiago, que cumpre o seu primeiro mandato, está respondendo a uma denúncia de rachadinha, e rachadinha é um crime surreal e covarde. Eu, no meu terceiro mandato, nunca respondi por isso.” Chiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

O que caracteriza rachadinha?

Rachadinha ou desvio de salário de assessor é a prática de corrupção caracterizada pelo repasse de parte dos salários de assessores para o mandatário do cargo a partir de um acordo preestabelecido ou como exigência para a função. Ou seja, no dito popular, “estão garfando a grana de quem tem uma boquinha no sistema, sendo trabalhador de fato ou aspone juramentado.” (risos discretos)

Deu até o nome de uma suposta empresa

Incorporado num saci pererê, o vereador Allan Miranda, de posse de um porrete verbal, continuou o seu discurso cheio de acusações e citou até mesmo o nome de uma certa empresa, de nome ERA, que segundo as suas palavras é ligada a familiares do vereador a quem acusou e era utilizada para as atividades escusas. Cruz credo, vade retro satanás, o baguio tá ficando cada vez mais doido né amados leitores.

Sobrou até para São Pedro

Minha gente, o ziriguidum no interior do Parlamento 26 de Março, local qualificado por alguns como o lídimo sucessor do “Restaurante Eny’s Bar” que prosperou na cidade de Bauru dos velhos tempos. (Entendedores entenderão. Risos discretos) Pois sim, Allan ironizou o seu colega Thiago, que dissera ter a verve do apostolo Pedro, ao afirmar que o mesmo estava mais para Barrabás do que para Pedro. Bem, como essas questões eclesiásticas estão fora dos meus parcos conhecimentos, prefiro assistir de camarote o desenrolar dessas tratativas.

Como se iniciou a treta

Para quem não sabe, a treta em questão se iniciou de fato na sessão do dia 29 do mês passado, quando na ausência do Allan Miranda, o vereador Thiago, durante as suas explicações pessoais, sentou a pua no mesmo, acusando-o de semear a discórdia e de ficar afirmando que o ex-prefeito Gil iria vencer as eleições e que ele, Thiago, não mais teria espaço na cidade. De quebra, Thiago deu uma esnobada ao afirmar, referindo-se ao candidato Beto Piteri, que saiu vitorioso no pleito: “Eu venci e você perdeu.” De quebra, ainda deu umas porradinhas nos vereadores da oposição que o detonavam e ainda atacavam a sua família com as famosas fake News, afirmando cheio de euforia que “a verdade venceu.” Hummmmmmmmm!

Foi aí que ele se comparou a Pedro

Sem esboçar nenhum pingo de modéstia, o indefectível vereador Thiago Rodrigues, sem nenhum pejo, se comparou ao apóstolo Pedro, por sua lealdade ao prefeito Furlan, e de quebra ainda deu o título de Judas ao oponente: “Allan Miranda vai ser sempre um Judas na casa”. Hi, hi, hi, hi!

Quem foi Pedro e quem foi Judas

Pedro foi considerado um dos pilares da primeira Igreja, juntamente com Tiago e João. Após a crucificação e ressurreição de Cristo, Pedro começou a pregar sua própria versão dos ensinamentos a todos os que ele encontrava. Ele começou a assumir a posição de líder e reuniu um grupo de seguidores. Já o Judas Iscaríotes é, portanto, aquele que traiu Jesus, entregando-O à morte, por 30 moedas de prata. No entanto, não era alguém estranho e alheio à vida e às obras do Mestre: “Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos”. Taí, meus queridos leitores, vejam a que ponto chegamos, Acho que os nobres representantes do povo barueriense estão se sentindo os senhores do Olimpo!

Quem quer ser presidente

Mas, agora, um outro embate se avizinha dentro do portentoso palácio, uma vez que já se iniciou um verdadeiro rendez vous de parlamentares, alguns aptos e a maioria totalmente inaptos, porém de “zoios” grandes e gordos na cadeira que ainda é ocupada pelo Toninho Furlan, tudo em nome da democracia. A coisa tomou tal proporção que até mesmo o considerado “Baixo Clero “da política da cidade Flor Vermelha que encanta está botando as manguinhas de fora. Na política brasileira, baixo clero é uma expressão usada para designar parlamentares com pouca expressão na Câmara de Deputados ou nas câmaras municipais, movidos principalmente por interesses provincianos ou pessoais. (risos discretos)

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