Grupo quer ser recebido pelo prefeito Rubens Furlan para ouvir que medidas a prefeitura está tomando e também para apresentar sugestões
Um grupo de familiares de estudantes de escolas municipais que tem mais de 2 mil membros e está em expansão quer saber da prefeitura que medidas efetivas estão sendo tomadas para garantir a segurança nas escolas em meio à onda de ameaças de ataques que se espalhou pelo país.
Esses pais têm debatido nos últimos dias propostas para apresentar à gestão municipal e pediram o agendamento de uma reunião com Rubens Furlan para falar do tema. Agora, aguardam a resposta do prefeito.
“Queremos perguntar ao Furlan o que ele tem a dizer para acalmar esses mais de 2 mil pais”, afirma Ana Helena Gomes, coordenadora do movimento e mãe de duas crianças matriculadas na rede municipal.
Desde que se espalharam ameaças de atentados contra escolas da cidade no último fim de semana, os familiares têm demonstrado preocupação com a segurança das crianças e adolescentes. Muitos deles têm impedido os alunos de ir à escola até se sentirem seguros.
Na segunda-feira, 10/4, um garoto de 13 anos foi identificado como autor de parte das mensagens que circularam no Whatsapp. Mas os pais continuam tensos e o clima piorou na quarta-feira, 12/4, com a morte de um agente de segurança patrimonial dentro da Emef Egídio Costa, no Jardim Califórnia.
Nesse cenário, pais e mães afirmam que não veem ações concretas por parte da prefeitura, que ainda não divulgou nenhuma informação a respeito do assunto e apenas divulgou um vídeo em que garante que as crianças podem ir à escola sem preocupação.
“Se a prefeitura está fazendo algo, não sabemos, porque nada é dito”, afirma Ana Helena. “E é isso que esperamos ouvir do prefeito pessoalmente, ou seja, o que está sendo feito pela segurança dos estudantes.” O grupo também pretende apresentar sugestões à gestão.
Na quarta-feira, o movimento já tinha completado dois grupos de Whatasapp com 1.025 nomes cada um. A expectativa, é que um terceiro grupo, já aberto, seja completado até o fim de semana, somando mais de 3 mil membros.
Para participar do movimento, os pais podem pedir a adesão via Whatsapp no endereço https://chat.whatsapp.com/L6Tr6H0TZhHFfYjBVjOxcJ.
Enqto eu não me sentir segura o suficiente para enviar meu filho para a maternal ele não vai. A escola fica perto de um matagal, não tem muros, só tem portões bem baixos, meu marido ja entrou la dentro sem se identificar pra ver como que era a segurança, ele entrou, subiu as escadas, chegou na sala do meu filho e depois de uns 3 minutos que o segurança chegou querendo expulsar ele. Jura que isso é segurança? Se fosse uma pessoa maldosa teria matado todos os bebes, ja que em 3 minutos da pra se fazer muita coisa. Outro dia eu fui buscar meu filho e vi um cara lá perto da mata olhando as crianças brincarem, me arrepiei da cabeça aos pés. Eu não levo mais, ate saber que esta totalmente seguro. A empresa onde eu trabalho tem uma segurança absurda, e nas escolas onde so tem indefesos, é tudo aberto e escrachado. E se meu filho perder a matrícula dele por falta, eu vou causar ate no inferno.
Enviei uma e-mail para secretaria de segurança e ouvidoria solicitando policiamento e recebi um e-mail automático com número de telefone de emergência, Infelizmente o telefone de emergência e o monitoramento por câmeras não evita tragédias, hoje novamente ao deixar minha filha na escola o portão estava aberto, como sempre, com a orientadora de alunos e uma inspetora recebendo as crianças, ou seja, estavam vulneráveis a qualquer tipo de imprevistos. Os pais e as crianças da EMEF Gilberto Florêncio, e de outras escolas, estão aguardando policiamento nas escolas.
Acreditamos que Barueri tem a possibilidade de fazer essa segurança, mas caso não tenha pode pedir ajuda do governo do estado e até do exército brasileiro, já que a segurança é um direito do cidadão.
Vão querer que Barueri saia nos noticiários ruins? Eu não quero!
Não estou enviando meus filhos a escola, ambos estudam no EMEF João de Almeida lemos, pode até ser uma escola tranquila mas é uma escola de fácil acesso mas mesmo assim as vezes são crianças de uniforme dentro da sala de aula atacando, o pedido de segurança não é apenas pelas vida das crianças e pela vida dos funcionários públicos de BARUERI.
Eu sou uma pessoa já cheia de traumas e medos, não tenho forças para passar por um luto.
Todas as campanhas feitas mês a mês tem que ter o seu valor e não apenas a cor 💛
Antes de querer policiamento, faça seu policiamento sob seus filhos todos os dias em casa!!!!
Parem tudo senhores pais! Infelizmente o problema é muito mais complexo que simplesmente reduzir soluções à segurança.
Tudo passa pelas mãos dos pais. A presença, os exemplos, o comportamento e sobretudo a PARTICIPAÇÃO no meio escolar dos pais ou responsáveis é de fundamental importância e faz parte contributiva das soluções. Passa pela sociedade e suas perversidades em forma de informações inadequadas que adentram sem filtro e sem qualquer reflexão na cabeça dos filhos dessa geração digital. Pais radicais, fanatismos cegos, preconceitos, problemas mentais de uma sociedade doente, infantilizada, sexualizada, idiotizada e de valores invertidos. Nossos jovens odeiam as escolas, programas ultrapassados, mesmo as digitalizadas, o que só piora o efeito superficial. Os temas não são aprofundados e não se aprende a pensar. Ficam reféns das circunstâncias, prato cheio para o encantamento do ódio. O que mais se observa é a falta de educação de pais Tb dedpreparados usando as redes inadequadamente. Muitos sem as mínimas condições de educar filhos. É… muito complexo e brucutus armados nas escolas só vai gerar mais repressão num círculo vicioso. Diálogo é participação gente! Prefeituras secretarias da educação, deixem a soberba, vcs não são os donos da verdade. Ouçam os pais chame-os à ampla participação. A responsabilidade é de todos nós. Pais, mães, profesdores, cidadãos, comunidade, sociedade,imprensa responsável, prefeito, secretário, diretoras, governo, presidente, todos devem oarticipar, afinal, eles serão o futuro!