Entregadores prometem continuar na terça movimento que pede melhores condições de trabalho e taxa mínima de R$ 10 por entrega
Entregadores por aplicativo se organizaram e realizaram uma greve nacional na segunda-feira, 31/3, com pautas como melhores condições de trabalho e taxa mínima de R$ 10 por entrega, entre outras. Na terça, 1º/4, novas manifestações, entre elas, motociatas, carreatas e pedaladas devem ser organizadas em mais cidades.
Na paralisação, motoboys, entregadores de delivery, de empresas como Uber Flash, 99 Entrega e iFood se reuniram em locais em pontos de protesto em Barueri, na alameda Amazonas, no Alphaville, e em Osasco, na avenida dos Autonomistas, em frente à sede do Ifood.
A categoria busca também o aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; a limitação do raio de atuação das bicicletas para três quilômetros, e remuneração integral de cada pedido quando múltiplas entregas são agrupadas na mesma quota.
O valor médio pago por entrega antes da greve é de R$ 6,50, enquanto para o serviço de mototáxi em plataformas como Uber e 99, a tarifa é de R$ 4,30.
Conforme o mais recente levantamento realizado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), um entregador do setor teve o aumento de 5% sobre a inflação da renda média, entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada.
O Sindicato dos Motoboys de São Paulo (SindimotoSP), considera as pautas de extrema importância e inclusive, apoia os trabalhadores da classe, que não aceitam o título de empreendedores, dadas as condições de trabalho com que lidam diariamente.