Conclusão é de que houve crimes de furto, peculato, receptação e extravio de armas. Autores estão sujeitos a penas de 50 anos de prisão e expulsão do Exército
Foi concluído em 16/2, o inquérito sobre o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Barueri, que aconteceu em setembro de 2023.
Os envolvidos, militares e civis acusados pelo sumiço das armas, foram responsabilizados por furto, peculato, receptação e extravio de armas.
Das 21 metralhadoras, 19 foram recuperadas e outras duas continuam desaparecidas. Segundo o Exército, as armas não estão em condições de uso e devem ser inutilizadas ou destruídas.
Assim que concluído, o inquérito foi remetido à Justiça Militar da União, onde o caso segue em sigilo. Não há informações sobre o número de indiciados, nem sobre quantos militares e quantos civis estão envolvidos no caso e, em função do sigilo, não se sabe se as prisões foram decretadas.
Após a conclusão do inquérito, o Ministério Público Militar vai apurar se há elementos suficientes para denunciar os investigados, e se houver, o inquérito seguirá ainda para a Justiça Militar, onde os acusados podem ou não se tornar réus e ser incriminados, se for o caso.
A pena para os militares, se forem considerados culpados, é de até 50 anos de prisão e expulsão do Exército.