Medida é vista como retalização por Leila Pereira, presidente do Palmeiras e concessionária do estádio, não apoiar o presidente da entidade na eleição da CBF
A Federação Paulista de Futebol (FPF) emitiu comunicado na quarta-feira, 20/5, vetando o uso da Arena Barueri para partidas organizadas pela entidade. No texto, dá como justificativas “reformas e impossibilidade de realização de jogos com público”.
As justificativas causaram estranheza no meio esportivo, afinal, o estádio barueriense passou por reforma em 2024 e desde o início do ano vem sediando normalmente partidas de diferentes competições organizadas pela FPF.
Além disso, tem recebido jogos com grande presença de torcedores, como aconteceu no clássico entre Palmeiras e São Paulo, disputado no dia 11/5, quando foi batido seu recorde de público, com 29.709 ingressos vendidos.
O principal inquilino da Arena é o Palmeiras, que não sofre com a medida, pois dos campeonatos que disputa este ano, nenhum é organizado pela entidade: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.
A interdição vai atingir times femininos e de categorias menores que costumam jogar na Arena Barueri, além do Oeste, que está inscrito na Copa Paulista.
No Palmeiras, comenta-se que a decisão é uma retaliação, já que Leila Pereira, presidente do clube, não apoiou a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF., à presidência da CBF. Uma das empresas de Leila tem a concessão para administrar a Arena Barueri pelos próximos 35 anos e já investiu cerca de R$ 50 milhões em reformas do estádio, como modernização dos vestiários, arquibancadas e área de imprensa.