Vizinhos da escola reclamam do cheiro forte e denunciam que estudantes, com a calçada obstruída, são obrigados a andar pela rua
As escolas municipais passaram por uma séria de reformas no início do ano. Com a Emef Naly Benedicta Becegatto Camargo Mancini, que fica na R. Princesa Isabel, no Belval, não foi diferente. Entretanto, para quem passa em frente ao prédio educacional, parece que as obras não aconteceram.
Pilhas enormes de entulhos, muito lixo e o esgoto que escorre a céu aberto são apenas uma parte do problema. Moradores, vizinhos à Emef Nely Camargo, se queixam do forte cheiro que toma conta da rua 25 de Janeiro e denunciam uma situação de perigo para os estudantes.
Segundo uma moradora, que preferiu não se identificar, o problema já dura semanas e o incômodo só aumenta. “A rede de esgoto, a fossa da escola, que está escorrendo pela rua deixa um cheiro insuportável até dentro da minha casa”, se revolta.
Além disso, a quantidade de lixo e entulho que toma conta, em um longo trecho, da calçada em volta da escola, gera um problema de segurança para os estudantes. Sem poder seguir pela calçada, eles são obrigados a andar pela rua, correndo o risco de ser atropelados.
Procurada pelo Barueri na Rede, a administração da Emef Nely Camargo reconheceu o problema e afirmou já ter comunicado a prefeitura sobre a situação e as queixas dos moradores vizinhos, que além de incomodados com o cheiro de esgoto, não se conformam com a situação de perigo que a obstrução da calçada causa aos estudantes.
A rua está tomada por lixo e o cheiro do esgoto, escorre a céu aberto, entra nas casas dos vizinhos
Moradores afirmaram que além de procurar pela direção da escola, há semanas se queixam com a prefeitura, e nada foi feito. Na quinta-feira, 25/5, o BnR questionou a administração municipal sobre o problema do entulho e do esgoto.
Na nota, enviada pela Secretaria de Comunicação (Secom), a prefeitura garantiu que “a Secretaria de Serviços Municipais tem limpeza geral no local programada para amanhã (sexta-feira, 26/5)”, e alegava que “este é um caso de ‘ponto viciado’ de despejo de materiais de forma irregular pela população”, afirmando que “a Prefeitura realiza no local, semanalmente, coleta de cacarecos, coleta seletiva (duas vezes), coleta domiciliar (três vezes) e varrição (três vezes), mas mesmo assim o trecho está sempre em situação deplorável, mesmo com aumento na fiscalização e orientação”.
No fim da tarde de sexta-feira, 26/5, dia em que a prefeitura garantiu que seria feita a limpeza, o BnR esteve no local e a situação era mesma: pilhas de entulhos e o excesso de lixo continuavam ocupando a calçada que dá acesso à Emef Nely Camargo.
Sobre o esgoto que sai da escola, e escorre a céu aberto pela rua, a nota enviada pela prefeitura não fez qualquer menção ao problema.