Investigações consideram até relação de sumiço com apólices do seguro de vida dela no valor de mais de R$ 1 milhão
A polícia ainda busca evidências para desvendar o desaparecimento da empresária Jackeline Oliveira Minguette, de 31 anos, que completa 15 dias nesta quarta-feira. Ela sumiu sem deixar pistas e entre as suspeitas sobre seu sumiço estão até apólices de seguro que somam R$ 1 milhão.
Jackeline foi vista pela última vez na tarde do dia 20/9. Câmeras de televisão do edifício onde mora, no Jardim Tupanci, registraram quando saiu de casa caminhando, pela garagem. No apartamento, deixou os filhos com a sogra.
Vestindo camiseta preta, calça de corrida vermelha e calçando meias e chinelos, a empresária saiu do prédio e dirigiu-se à pista do Parque Linear, às margens do rio Tietê. Ela não levava carteira nem celular. Seu caminho foi refeito com a ajuda de cães farejadores da polícia e o último local identificado é um ponto de ônibus no parque.
A Polícia Civil está tentando informações por todos os meios. Em uma das linhas estão sendo estudadas as imagens das câmeras de segurança da prefeitura instaladas no caminho feito por Jackeline no dia do desaparecimento. Também estão sendo ouvidos motoristas de aplicativos que a atenderam nos dias anteriores.
Jackeline é casada e tem três filhos pequenos, um ainda em idade de amamentação. Ela e o marido são de Boituva e se mudaram para Barueri em agosto, para acompanhar de perto uma serralheria da família da mãe dela que recentemente assumiram em Jandira. A empresa está enfrentando dificuldades e acumulando dívidas.
Essa questão e mais o fato de terem sido encontradas apólices de seguro de vida dela, que somam mais de R$ 1 milhão, levaram os investigadores a considerar que pode haver relação entre as duas situações.
Além disso, durante as investigações do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa de Barueri, foram encontradas contradições no comportamento e nas declarações do marido da empresária, Osvaldo Félix. Ele não participou das buscas policiais e no dia seguinte ao sumiço deixou o apartamento com os três filhos e mudou-se de volta para Boituva.
Mesmo sabendo que a esposa não estava com o celular, mandou mensagens a ela e publicou vídeos nas redes sociais pedindo que voltasse. Depois, contratou dois advogados renomados para representá-lo no caso. Ele foi convocado para depor esta semana.
Poderiam fazer uma mobilização com os moradores da cidade , na região onde ela esteve pela última vez , para que os moradores procurassem nos vídeos das câmeras de segurança , no dia e dará do desaparecimento… muito triste saber que crimes como este, ficam sem respostas e nós como comunidade as vezes temos oportunidade de ajudar e não fazemos.