quinta-feira, março 28, 2024
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Defesa Civil na Escola: programa orienta crianças sobre prevenção de desastres

por: Redação

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Com brincadeiras e encenações, funcionários da Defesa Civil interagem com alunos na prevenção de acidentes domésticos e naturais

Por Thiago Correia

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São realizadas quatro apresentações diárias em 15 escolas selecionadas/Foto: Defesa Civil 

Uma iniciativa da Defesa Civil de Barueri com a Secretaria de Educação tem levado diversão e aprendizado à crianças da rede municipal de ensino com o programa Defesa Civil na Escola, que apresenta aos alunos o que é a Defesa Civil e os orienta à prevenção de desastres.

A iniciativa teve início em 2011 e, como conta Fabiana Queiroz Aquino, pedagoga e coordenadora de Programas e Projetos da Defesa Civil, surgiu da necessidade de conscientizar alunos e toda a comunidade sobre a preservação da vida e torná-los multiplicadores do trabalho de prevenção de desastres. “A Defesa Civil de Barueri tem como lema ‘prevenção pela vida é dever de todos nós’. O objetivo e a intenção de trabalhar dentro de uma escola se prende ao fato da escola ser um lugar marcante na vida da criança, já que é onde a criança começa a criar a capacidade de compreensão, expressar ideias e se comunicar mediante as situações do cotidiano”.

Funcionários atuam como os personagens: tio Civil, tia Civil e o mascote Tom/Foto: Defesa Civil
Funcionários atuam como os personagens: tio Civil, tia Civil e o mascote Tom/Foto: Defesa Civil

“Trabalhamos com alunos da educação infantil, 1ª e 2ª fase, de forma lúdica, porque entendemos que a criança nessa fase aprende brincando. Então, temos alguns personagens, que são a Tia Civil, o Tio Civil e o mascote Tom”, completa a pedagoga. São realizadas quatro apresentações diárias – duas no período da manhã e duas à tarde – em 15 Emeis selecionadas, como a Prof. Carlos Osmarinho de Lima, no Jardim Flórida; Profª Maria Meduneckas, no Jardim Silveira; Maria de Menezes Bezerra, no Mutinga; entre outras.

Entre os temas apresentados nas aulas estão a prevenção de acidentes domésticos e prevenção de acidentes naturais. O principal objetivo é criar nos alunos uma percepção de risco “para que eles possam pensar não somente no individual, mas que tenham uma preocupação com a coletividade”, afirma a coordenadora do projeto, que ressalta a importância e a preocupação que todos devem ter uns com os outros. Ela também enfatiza que um dos principais objetivos do projeto é “aproximar a Defesa Civil da comunidade”, já que o órgão é responsável por administrar situações como deslisamentos de terra e alagamentos.

Dessa forma, são apresentadas ações voltadas ao meio ambiente na linguagem que as crianças entendem melhor, ou seja, por meio de vídeos, ilustrações, cartilhas para colorir, encenações e brincadeiras, que ajudam na interação dos alunos com os temas. “Os alunos querem falar das vivências deles, do cotidiano que os chateia também. Isso é importante, porque a gente consegue entender a realidade da criança e informar em como sair e ficar bem diante de uma situação de desastre”, revela Fabiana ao falar das rodas de conversas que são realizadas durante as aulas.

O programa para os alunos das Emeis é feito durante o primeiro semestre do ano. No segundo semestre, outro projeto da Defesa Civil chamado Agentes Mirins de Proteção e Defesa Civil, atende alunos da educação fundamental (Emefs). No próximo semestre, cinco Emefs receberão o programa de agentes mirins: Prof. Gilberto Florêncio, no Jardim Reginalice; Levy Gonçalves de Oliveira, no Parque Imperial; Profª Naly Benedicta B. C. Mancini, no Jardim Belval; João Carvalho de Lima, no Jardim Mutinga; e Bruno Tolaini, no Parque Viana.

Ainda sobre o programa Defesa Civil na Escola, Fabiana explica que é nessa fase que a criança começa a enxergar o mundo com mais realismo e deixam de confundir o real com a fantasia. “Se desde pequena, a criança começar a criar essa mudança de hábito, será ótimo. Sabemos que o trabalho de prevenção é um trabalho de ‘formiguinha’, mas conseguimos com muito esforço e com muita dedicação passar esse tema às crianças de uma forma positiva”, conclui.

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