G.M.S.C., de 21 anos, invadiu casa da mãe da ex-mulher e a ameaçou de morte. Ela teve uma costela quebrada
Separada de G.M.S.C., de 21 anos, há cerca de dois meses, K.T.S.C., também de 21, tem vivido momentos de terror. Na última terça-feira, 27/11, ela foi agredida pelo ex-marido. Ficou com uma costela quebrada e hematomas pelo corpo.
Os dois estão casados há cinco anos, mas por causa de desentendimentos, se separaram informalmente há dois meses. Ela saiu de casa e foi morar com a mãe, no Parque Viana, levando os dois filhos do casal: um de três anos e outro de oito meses.
Na terça-feira, G. invadiu a casa onde K. está e a agrediu, com aperto no pescoço, tapas no rosto e socos no estômago, tapando a boca da vítima com os dedos para evitar gritos. Segundo K. relatou ao Barueri na Rede, ele ainda jogou o filho caçula na cama: “Ficou vermelho na hora, mas sem hematomas”, contou. Ela teve escoriação e equimose no braço esquerdo e provável fissura do 8º arco costal, ou seja, costela quebrada, conforme atesta o resultado de Raio-X.
Além disso, ele pegou o celular da vítima, xingou-a de “vagabunda”, ameaçou voltar para matá-la e disse que iria buscar o filho mais velho na escola para sumir com ele. Após a agressão, K. foi até a Guarda Municipal de Barueri, que a levou até a escola do filho. “Depois disso, fui até a casa onde ele mora para pegar os documentos e recuperar o celular. No aparelho, ele tinha visto conversas minhas com o rapaz com quem estava me relacionando, que mora ao lado, e havia policiais, pois ele jogou o carro dele para matar o rapaz”, explica.
K. registrou o boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher por violência doméstica, ameaça e injúria. Posteriormente foi ao 1º DP registrar ocorrência de roubo do celular, mas não conseguiu recuperá-lo pois o aparelho está no nome da mãe de G..
“Minhas redes sociais ficaram todas abertas. Então ele teve acesso a tudo. Conversas e fotos pessoais. E passou a me expor”, disse. Ela afirma ainda que G. divulgou fotos íntimas e conversas no Facebook e WhatsApp. “Na quarta-feira, fiz o exame de corpo de delito, imprimi as coisas que estavam me mandando e fiz boletim por calúnia e difamação”, afirma. O aparelho celular ainda está com G. e K. aguarda medidas protetivas contra o agressor.