Agressão teria acontecido por conta de um desentendimento entre vizinhos. Acusado está foragido e a vítima, internada no HMB
Na última terça-feira, 20/2, Uedson dos Santos Ferreira, de 23 anos, foi esfaqueado por Marcelo Viana da Silva, 35 anos. Ambos moram na av. Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, no Jardim Silveira, onde aconteceu a agressão. A vítima teve perfurações no estômago e perdeu o baço e o acusado está foragido.
Era por volta das 15 horas quando a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência que envolvia uma agressão entre vizinhos em razão de um desentendimento entre os moradores. Quando a PM chegou ao local, segundo o boletim de ocorrência registrado no 1º DP de Barueri, Uedson já havia sido levado para o Pronto-Socorro Arnaldo Figueiredo de Freitas, no Jardim Silveira.
Segundo relatos, não houve nenhuma testemunha, porém, um guarda municipal, que também atendeu à ocorrência, apurou que a discussão teria começado quando o agressor pediu uma cerveja para a vítima que negou, o que teria gerado a briga. A versão é rebatida pela família, que nega a alegação de tentativa de venda da droga.
Após a discussão, Marcelo teria voltado ao local armado com uma faca e agredido Uedson com um golpe nas costas. Neste momento, a vítima teria fugido, e o agressor, ao tentar persegui-la, acabou se desequilibrando e batendo com a cabeça no chão. Por conta das lesões decorrentes da queda, Marcelo também teria sido levado ao PS do Silveira por um morador do bairro, que não teria presenciado a agressão inicial.
Em conversa com o Barueri na Rede, uma cunhada de Uedson contou que ele permanece internado no Hospital Municipal Dr. Francisco Moran (HMB) onde, no mesmo dia da agressão, teve que realizar uma cirurgia devido à perfuração no estômago e à perda do baço. Também segundo a cunhada, o agressor ainda está foragido. O caso foi registrado na DP como lesão corporal consumada mas, de acordo com a família, diante dos ferimentos de Uedson, será pedido um laudo médico para que o caso seja enquadrado como tentativa de homicídio.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), vítima e agressor moram na mesma avenida a pouco mais de 200 metros de distância um do outro.