Foram anotados 949 registros de janeiro a junho de 2025, enquanto que no mesmo período em 2024 houve 498 casos, o que representa aumento de 90,5%
Dados da Secretaria Estadual da Saúde divulgados esta semana revelam que o número de casos de hepatite A quase dobraram no 1º semestre de 2025. Foram anotados 949 registros nos primeiros seis meses de 2025, enquanto que no mesmo período em 2024, houve 498 casos, o que representa um aumento de 90,5%.
A hepatite A é uma doença infecciosa transmitida principalmente por via fecal-oral, por meio do consumo de água e alimentos contaminados, más condições de higiene ou contato sexual com pessoa infectada.
Os principais sintomas da doença são febre, cansaço, fadiga, dor abdominal, náuseas e vômito, perda de apetite, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras e a vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença.
O imunizante é aplicado pelo SUS e recomenda-se uma dose para crianças aos 15 meses de vida, sendo que o esquema de duas doses é recomendado para pessoas com doenças no fígado, com HIV, portadores crônicos de hepatite B, doenças imunodepressoras e pacientes transplantados.
Apesar de a vacina ser disponível gratuitamente na rede pública, a vacinação infantil sofreu uma queda de 9,7% somente na capital.
Para prevenir a doença, é indicado vacinar as crianças na idade indicada, e para aquelas que não receberam uma dose do imunizante aos 15 meses, a vacina pode ser aplicada até os cinco anos de idade.
Além disso, medidas como lavar a mão após o uso do sanitário, após troca de fraldas, cozinhar bem alimentos antes do consumo, lavar com água tratada, clorada ou fervida alimentos consumidos crus, os deixando de molho ao menos por 30 minutos antes do consumo, evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes, evitar banhos em riachos, áreas de enchente, chafarizes e áreas de esgoto, e higienizar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras.