O vírus da poliomielite causa paralisia muscular nas pernas para o resto da vida, podendo, em casos graves, levar à morte
A campanha de vacinação contra a poliomielite, ou paralisia infantil, que estava programada para ser encerrada na sexta-feira, 14/6, foi prorrogada pelo governo do estado para o fim de junho.
A vacinação é voltada a crianças com idades entre 1 e 4 anos, havendo a possibilidade de aplicação em crianças menores de 1 ano mediante a apresentação e avaliação da caderneta de vacinação na UBS mais próxima..
O vírus da poliomielite causa paralisia muscular nas pernas, podendo em casos graves, levar à morte. A meta no país é vacinar 13 milhões de crianças, o que representa 95% do público-alvo da campanha.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino. Ela impede o desenvolvimento de partes do corpo da criança, provocando sequelas para o resto da vida.
Entre os principais efeitos permanentes da pólio estão: pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; e dificuldade de falar, entre outros.
Durante muitos anos, o Brasil foi considerado exemplo na prevenção da poliomielite, a ponto de em 1994 a doença ter sido considerada erradicada no país pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na última década, porém, os números de cobertura vacinal têm caído, a ponto de haver o risco da volta da enfermidade. Essa é uma das causas da realização da campanha.