Justiça Eleitoral de São Paulo cassou mandato do prefeito e mandou realizar novas eleições, mas Beto espera reverter a decisão em Brasília
O prefeito Roberto Piteri afirmou que a vontade popular deve prevalecer ao comentar a decisão da Justiça Eleitoral de cassar seu mandato pela prática de crime de abuso indevido dos meios de comunicação social na campanha do ano passado.
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva realizada na quarta-feira, 9/4, na sede da prefeitura, da qual também participaram o ex-prefeito Rubens Furlan, a vice-prefeita Cláudia Marques e o secretário de assuntos jurídicos Marco Aurélio Toscano.
A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo cassou na terça-feira, 8/4, o diploma de Piteri e Cláudia, determinou a realização de novas eleições e tornou Beto e Furlan inelegíveis por oito anos.
Ao comentar a decisão, Piteri lembrou que venceu o primeiro e o segundo turnos do pleito municipal de 2024 e teve decisão favorável da primeira instância do Judiciário, em Barueri.
Rubens Furlan também destacou que a vontade popular não pode deixar de prevalecer sobre um aspecto legal que não interferiu no resultado da eleição.
Piteri confirmou que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tem convicção que a decisão de São Paulo será reformada. Com isso, a decisão de afastá-lo do cargo fica suspensa até que a corte em Brasília dê o parecer definitivo, confirmando ou reformando a decisão dos juízes paulistas.
Marco Aurélio Toscano demonstrou confiança de que a decisão será revertida. Ele alegou que o fato de Beto ter vencido na primeira instância e de que dois magistrados do TRE discordaram da punição, reforça o argumento de que a cassação deve cair.
Concordo, novas eleições e fim de papo o resto é cadeiao de pinheiros