Pais relatam que roupas, prometidas para o primeiro dia, não foram entregues, que há escolas inacabadas e pedido de papel sulfite aos alunos
O início do ano letivo em Barueri começou com problemas e quebras de promessas feitas pela prefeitura, segundo relatos de mães e pais de alunos matriculados na rede pública do município. A questão comum são os uniformes, prometidos para o primeiro dia de aula, o que não foi cumprido. A prefeitura chegou a divulgar um vídeo onde fala sobre a entrega dos kits escolares (veja aqui). “Na reunião foi falado que iam entregar junto com o material na segunda [primeiro dia de aula], mas foi entregue só o material e aí perguntei e falaram na terça, e assim passou a semana e nada. Aí, hoje liguei e falaram que acabou e foi entregue para alguns e quem ficou sem tem que esperar chegar mais”, contou uma mãe.
Nas redes sociais há dezenas de queixas parecidas, incluindo o fato de que desde a pandemia, quando as aulas foram suspensas, os uniformes não foram entregues aos alunos, que retomaram as atividades presenciais em 2022. Pais e mães foram orientados a mandar os filhos para a escola com roupas próprias, camise ta branca e calça azul.”Sou mãe de um rapazinho de seis anos matriculado no complexo educacional Carlos Osmarinho de Lima. Já é o 2° ano que ficamos esperando pelos uniformes de nossos filhos e não temos nenhum posicionamento referente a essa questão. É de direito deles receberem os uniformes, as roupas não são baratas, não temos condições de estar comprando roupas o ano inteiro pra eles irem pra escola”, desabafou uma leitora ao BnR.
Já as obras e reformas, que tiveram início no começo da pandemia, em 2020, ou estão incompletas ou mal executadas. Na escola Renato Rosa, no Jardim Líbano, uma mãe registou a situação, com salas sem reboco, umidade pelas paredes, banheiro interditado e luminária caindo. “Tiveram praticamente dois meses de férias para deixar a escola apta a receber os alunos para mais um ano letivo. Não é possível que a prefeitura não esteja a par do que está acontecendo”, disse uma mãe em mensagem ao Barueri na Rede. Revoltada, ela ainda questionou: “qual a garantia que temos que vamos mandar nossos filhos pra escola e uma parte da parede não vai cair em cima deles?”.
Na escola Osvaldo Batista Pereira, no Jardim Paulista, segundo uma mãe, as crianças estão sem merenda porque o refeitório está fechado, em obras de reforma. “Já liguei na ouvidoria, na secretaria [de Educação], sem prazo. Estão dando pão”. Em outra unidade escolar, um pedido inusitado indignou a mãe de um aluno. “Professor pedindo folha sulfite para impressão de atividades, caso tenha sobrando em casa? Hãm? Como assim? E cadê o dinheiro que a Secretária da Educação recebe? Uma cidade tão rica, inteligente”, relatou.
Renato Rosa(vulgo matagal) mais uma vez passando vergonha kkkkkkk, estudei do 5° ao 3° do EM lá e sempre foi assim