quinta-feira, março 28, 2024
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Promotoria denuncia cinco militares por afogamento de recrutas

por: Redação

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Promotoria aponta dois capitães, um tenente, um cabo e um soldado como responsáveis pela tragédia

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Militares que participavam do treinamento resgatam soldado que sobreviveu ao afogamento

Cinco militares do Exército foram denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM) pela morte de três recrutas num lago do quartel do 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (20ª GACL), na Estrada de Jandira, Jardim Belval, na tarde de 24 de abril. 

Saiba como aconteceram as mortes

Naquele dia, um grupo de soldados participava de um treinamento chamado “pista de orientação diurna”, em que são treinados a se localizar utilizando mapas e bússolas. Durante a atividade, quatro deles entraram no lago durante o exercício e três acabaram morrendo afogados: Weslley dos Santos, Jonathan Cardoso e Vitor Costa Ferreira, todos com 18 anos. Um quarto jovem foi salvo por um tenente que ouviu os gritos de socorro.

Um dos recrutas mortos chegou, em mensagem, a comentar com a mãe sobre o ‘pressentimento’ de que não voltaria vivo do treinamento (leia o relato).

Os denunciados são dois capitães, um deles responsável pela prevenção de acidentes na instrução e o outro, oficial de operações, responsável pelo exercício; um tenente, instrutor responsável pela instrução de orientação diurna do exercício; e um cabo e um soldado que participaram diretamente da execução da pista de orientação. Os nomes dos militares não foram informados.

A Promotoria pediu à Justiça Militar que os cinco denunciados respondam por dois crimes previstos no Código Penal Militar: homicídio culposo, no caso dos jovens mortos, agravados pelo fato de serem três vítimas, e lesão corporal culposa, em relação ao recruta que sobreviveu.

De acordo como o MPM, os cinco agiram culposamente, sem intenção de causar o dano, mas “descumprindo seus respectivos deveres objetivos de cuidado.

A partir de agora, a juíza-auditora do caso decidirá se acolhe ou não a denúncia.

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