sexta-feira, março 29, 2024
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Philips, com sede no Tamboré, tem dois executivos presos pela PF

por: Redação

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Mandado de prisão veio do Rio de Janeiro por fraudes no fornecimento de material hospitalar

Operação de quarta-feira, 4/7, foi intitulado como Ressonância, sendo um desdobramento da operação Fratura Exposta./Foto: Reprodução G1
Operação de quarta-feira, 4/7, foi intitulada como Ressonância, sendo um desdobramento da operação Fratura Exposta./Foto: Reprodução G1

A Polícia Federal prendeu dois executivos da empresa Philips, com sede no Tamboré, na manhã da quarta-feira, 4/7. A ação é desdobramento da Lava Jato e faz parte de mais uma fase da Operação Fratura Exposta, que investiga fraudes da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro em contratos com multinacionais para compra de materiais hospitalares.

Um dos mandados foi dirigido ao gerente de contas estratégicas da Philips, Frederik Knudsen, que era supervisor de vendas no período em que corre a investigação, de 1996 a 2007. Já a outra ordem de prisão temporária foi expedida para o ex-executivo da multinacional Dario Speranzini Jr., atualmente o CEO da General Electric (GE) na América Latina. A PF ainda realizou busca e apreensão na sede do Tamboré.

Em resposta à Rede Globo, a Philips informou que ainda não teve acesso ao processo e que colabora com a Justiça para solucionar o caso, que aconteceu anos atrás. Já a GE ressaltou que as alegações são referentes à época em que o executivo trabalhava para outra companhia e que está à disposição para eventuais esclarecimentos.

A PF também realizou mandados de busca e apreensão na sede a Philips, localizada às margens da rodovia Castello Branco.
A PF também realizou mandados de busca e apreensão na sede a Philips, localizada às margens da rodovia Castello Branco.

Em São Paulo, mais cinco prisões foram executadas na zona oeste. Na capital, um mandado não pode ser cumprido, já que o acusado está em viagem fora do país. Ao todo, a ação executou 22 mandados no Rio e em São Paulo, além de em outros quatro estados e no Distrito federal, todos expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal do Rio, Marcelo Bretas.

As ordens de prisão dão andamento à investigação do Ministério Público Federal sobre as fraudes de licitações e formação de cartel, iniciada em abril de 2017, que envolvem o fornecimento de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

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