terça-feira, março 19, 2024
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Furlan escolhe político do interior para ocupar secretaria

por: Redação

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Geraldo Vinholi é de Catanduva, onde foi prefeito e condenado duas vezes por improbidade

O prefeito Rubens Furlan escolheu o ex-deputado Geraldo Vinholi para ocupar o cargo de secretário de Governo de Barueri, que estava vago. Vinholi não tem relação com a cidade e sua base política é Catanduva, a cerca de 400 quilômetros de distância.

Em sua conta no Facebook, o novo secretário afirmou que sua indicação fez parte de uma costura que envolveu o comando de seu partido, o PSDB, e teria passado pelo governador Geraldo Alckmin, pelos senadores José Serra e Aloysio Nunes, atualmente licenciado para dirigir o Ministério das Relações Exteriores, e até pelo prefeito de São Paulo, João Doria.

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Novo secretário tem duas condenações por improbidade administrativa

Segundo nota enviada ao Barueri na Rede pela Secretaria de Comunicação da prefeitura (Secom), o secretário de Governo tem como função “assistir e assessorar o prefeito em suas funções político-administrativas, analisar informações com objetivo de subsidiar o chefe do Executivo em tomada de decisões e auxiliá-lo nas interlocuções com outros órgãos”

Geraldo Vinholi tem 64 anos e é economista. Foi eleito quatro vezes deputado estadual e disputou três vezes a eleição a prefeito em Catanduva, tendo ganho na terceira tentativa, em 2013. Também atuou como executivo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Duas condenações

Foi condenado duas vezes na Justiça Eleitoral por improbidade administrativa. Em 2015, respondeu pela acusação de ter usado a máquina pública na campanha a deputado de seu filho, Marco Vinholi (PSDB), em 2014. A condenação incluía ficar inelegível por oito anos, mas ele pôde permanecer no cargo. O processo chegou a ser extinto pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas em março passado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que fosse reaberto e julgado pela corte paulista. Pelo mesmo caso, o ex-prefeito foi condenado em novembro pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo no âmbito civil.

Em julho deste ano, Vinholi foi condenado outra vez, agora por não ter regularizado a situação de funcionários não concursados nem de ter convocado concurso público para preenchimento das vagas. Por essa condenação, a Justiça suspendeu por três anos seus direitos políticos, mas o ex-deputado recorreu e aguarda novo julgamento sem impedimento para disputar eleições.

Segundo o ex-deputado, sua gestão como prefeito, encerrada em dezembro, teria sido determinante para a escolha de Furlan. Ele destaca o “grande salto de desenvolvimento que tivemos em Catanduva em nossa administração em todas as áreas, reconhecido pelos programas do governo do Estado e nos relatórios de avaliação do Tribunal de Contas”. Ao tentar se reeleger, no entanto, Vinholi ficou em terceiro lugar, com apenas 17% dos votos. Afonso Macchione (PSB) foi eleito com a preferência de 56% do eleitorado.

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