terça-feira, março 19, 2024
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Jovem era mantida em cárcere privado por companheiro

por: Redação

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A vítima, que está grávida de três meses, foi levada ao PS do Jardim Silveira, onde denunciou a agressão à polícia

A vítima, que está grávida de três meses era mantida em cárcere privado e sofria agressões do namorado/Fotos: Arquivo Pessoal

Na noite do último domingo, 13/1, uma jovem de 19 anos foi levada ao Pronto-Socorro do Jardim Silveira com ferimentos e queimaduras graves feitas pelo companheiro, R. B. R. S., de 21 anos. Não é a primeira vez que o rapaz é acusado de crimes de violência contra a mulher.

“Assim que conhecemos o casal, os levamos para a igreja e os ajudamos. Logo no início comentei com o meu marido que a moça estava sempre muito marcada, com ferimentos e queimaduras. Suspeitava que ele batesse nela”, conta uma amiga da vítima ao Barueri na Rede, que preferiu não se identificar e frequentava a mesma igreja evangélica que o casal.

“As manchas com o passar do tempo foram aumentando, mas o rapaz sempre dizia que foi um acidente, que sua esposa era muito desajeitada. Até que no último sábado, 12/1, quando ela viu que o marido estava distraído, pediu a uma moça da igreja que solicitasse um Uber para ela ir visitar a mãe, que estava doente, mas como ela estava bastante aflita, eu decidi esperar e conversar com ela no fim do culto”, continuou.

“Logo no início da conversa, ela angustiada me contou que estava sofrendo na mão dele. Ele jogava água quente nas pernas dela, a queimava com bituca de cigarro e depois a fazia comer. Ela estava sendo mantida em cárcere privado com a ameaça de uma arma – que no fim era de brinquedo – pois ele dizia que mataria toda a sua família”, termina a amiga.

Em conversa com um familiar da vítima, o Barueri na Rede recebeu a informação de que não é a primeira vez que o homem foi acusado de cárcere privado e agressão.  Em uma reportagem do programa Cidade Alerta, da Rede Record, exibida em março do ano passado, uma ex-namorada do agressor afirma que ele a mantinha trancada na casa em que eles moravam juntos. Na época, R.B. R. S. respondeu pelos crimes de cárcere privado, ameaça, lesão corporal, tortura e violência doméstica.

“Ela o conheceu em setembro de 2018. Logo no início do namoro, ele disse para ela que estava com câncer e pediu que fosse morar com ele. Aos poucos, ela parava de nos dar notícias, porque ele escondia o seu celular. Ela hoje está grávida de três meses e tem muito medo do que ele possa fazer contra ela e a nossa família”, revelou o familiar ao BnR.

Ainda no sábado, 12/1, a vítima foi levada para a casa de conhecidos, e no domingo, 13/1, para o pronto-socorro do Jardim Silveira. No local, a polícia foi chamada e um boletim de ocorrência foi feito pela Delegacia de Defesa da Mulher de Itapevi.

Segundo a família, o agressor foi preso ainda no domingo, durante o culto na igreja em que frequentava. Porém, na segunda-feira, 14/1 foi solto. Questionada quanto à prisão de R.B.R.S e quanto ao rumo da investigação, a Delegacia de Defesa da Mulher de Itapevi não enviou nenhuma resposta até o fechamento desta reportagem.

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